Crítica: "Convenção das Bruxas" (1990) - Sophia Mendonça - O Mundo Autista
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Crítica: “Convenção das Bruxas” (1990) – Sophia Mendonça

Crítica de “Convenção das Bruxas”, clássico dos anos 1990. Anjelica Houston protagonizou terror infantojuvenil baseado em livro Roald Dahl.

Crítica de "Convenção das Bruxas", clássico dos anos 1990. Anjelica Houston protagonizou terror infantojuvenil baseado em livro Roald Dahl.

Crítica de "Convenção das Bruxas", clássico dos anos 1990. Anjelica Houston protagonizou terror infantojuvenil baseado em livro Roald Dahl.

“Convenção das Bruxas” (1990) é uma adaptação sombria e cativante da obra de Roald Dahl. O filme se destaca por sua atmosfera de terror, inesperadamente intensa para uma produção voltada para o público jovem. Essa abordagem ousada se manifesta na atuação impecável de Anjelica Huston, que apresenta uma performance tão sarcástica quanto aterrorizante, e na ambientação sufocante de um hotel isolado, que eleva o mistério e a tensão da narrativa.

Anjelica Houston protagonizou terror infantojuvenil baseado em livro Roald Dahl

Huston personifica a maldade com uma mistura perfeita de elegância e ferocidade. Sua voz rouca, seu visual grotesco e suas expressões faciais, como um sorriso sinistro e um olhar de ódio puro, a tornaram um pesadelo inesquecível para muitas crianças. Além disso, os efeitos de maquiagem e animatronics criados por Jim Henson são um show à parte. Afinal, conferem ao filme uma aparência orgânica e visualmente rica.

Crítica de “Convenção das Bruxas”, clássico dos anos 1990

Sem contar que a bela e emocionante relação entre avó e neto adiciona uma camada de calor humano e profundidade ao enredo. Então, mais de 30 anos após seu lançamento, “Convenção das Bruxas” continua relevante. O que ocorre graças a sua narrativa envolvente, suspense bem construído e diálogos inteligentes que o diferenciam de filmes infantis mais simples.

Convenção das Bruxas, de 1990, está disponível na HBO Max.

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Avaliação

Avaliação: 4 de 5.

Sophia Mendonça é jornalista, professora universitária e escritora. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Ela também ministrou aulas de “Tópicos em Produção de Texto: Crítica de Cinema “na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto ao professor Nísio Teixeira. Além disso, Sophia dá aulas de “Literatura Brasileira Contemporânea “na Universidade Federal de Pelotas (UfPel), com ênfase em neurodiversidade e questões de gênero.

Atualmente, Sophia é youtuber do canal “Mundo Autista”, crítica de cinema no “Portal UAI” e repórter da “Revista Autismo“. Aliás, ela atua como criadora de conteúdo desde 2009, quando estreou como crítica de cinema, colaborando com o site Cineplayers!. Também, é formada nos cursos “Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica” (2020) e “A Arte do FIlme” (2018), do professor Pablo Villaça. Além disso, é autora de livros-reportagens como “Neurodivergentes” (2019), “Ikeda” (2020) e “Metamorfoses” (2023). Na ficção, escreveu obras como “Danielle, asperger” (2016) e “A Influenciadora e o Crítico” (2025).

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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